Agenda do Curso

  • Sobre a Oficina Construção de Documentário: relato de experiência

    Olá Querid@s Pesso@s, 

    Sejam muito bem chegados a MOSTRA DAS OFICINAS ministradas em 2020!

    Muito obrigada pela @cesso!

    Apresento-lhes a primeira OFICINA recriada, para o momento virtual de forma adaptada. 

    Segue uma introdução da Oficina e os relatos dos alunos! 

    Construção de documentário: relatos de experiência.

    20 horas

    Introduzir “discentes” – que não do audiovisual – como sujeitos comuns, que não dominam o audiovisual, na narrativa crítica da construção de um documentário etnográfico como parte de um projeto cientifico a fim de estimular primeiras reflexões críticas de um modo experimental. Objetivo será liberar potências criativas, a fim criar projetos no trabalho de conclusão de curso, mas também acadêmicos livres.

    Usamos toda nossa experiência de documentarista, na realização de um documentário etnodoc, experimental como produto de um trabalho de pesquisa pós-doutoral, no Programa de Pós-graduação em Geografia, UFES, Vitória, sobe a tutela do Prof. Dr. Claúdio Zanotelli, e Profa. Dra. Celeste Ciccaroni.  Esse aprendizado, assim como a vivência foram transformados nessa oficina, que lhe apresento pelos mesmos passos que trilhei. 

    Trabalhamos principalmente com o documentário Etnodoc  “Homens, deuses e santos na Vila de Itaúnas”(1) , como um referencial para desenvolver noções de filmes documentários, de roteiro e processo de filmagem, edição, e finalização. Assistimos filmes documentários sobre a obra de Jean Rouch, mas também muitos outros documentários (alguns de festivais), além de textos pedagógicos e de reflexão com Fernando Pessoa Ramos e Manuela Penafria. Aprendemos a desconstruir os filmes documentais, para compreender os caminhos pelos quais os diretores no e do  processo realizaram o filme, além de noções de construção de roteiro em documentários etnodoc.

    (1)Link do filme documental etnodoc: 

     

    Essa oficina foi oferecida em dois momentos abril/maio/2020

    Seguem os relatos de duas alunas.

    ensaio do Ticumbi do bongado

    Imagem do documentário "Homens, deuses e santos na Vila de Itaúnas" - 2016

     Relato de aluna sobre o curso

    relato 2

     

    Muito obrigada!

    Maria Sá Xavier

    • Oficina Introdução a Povos e Comunidades Tradicionais

      Essa é apresentação da segunda Oficina virtual que ministrei. Este curso estava pronto desde 2007, e foi inspirado num capítulo de livro que escrevi sobre  Povos e Comunidades Tradicionais, para Gestão Ambiental, mas o livro não foi publicado pelos editores, e o curso não teve público à época. "Nunca desista de seus sonhos".

      Introdução a povos e comunidades tradicionais:
       territórios, territorialidades, outras epistemes.20 horas

      Introduzir discentes nos temas das práticas socioespaciais culturais, dos processos de espacialidade, território e territorialidade dos Povos e Comunidades tradicionais (pescadores artesanais, caiçaras, ribeirinhos, grupos dos povos originários, grupos quilombolas, seringueiros, faxinais, quebradeiras de coco, geraizeiros, etc), envolvidas em seus fazeres com saberes da arte de curar, nas formas de religiosidade, formas de habitar, técnicas, estratégias e táticas – o outro - oportunizar Ecologia dos Saberes, criando possibilidade de diálogo dialógico, não imperial.  

      Introdução aos temas como: Questão socioambiental no Brasil – espaço, território e territorialidades; ainda “O mito da natureza intocada” (revendo Antônio Carlos Diegues);

      Criação das Unidades de Conservação de Uso Sustentável – a nova categoria populações tradicionais. Povos e comunidades tradicionais.

      Histórico de um conceito em construção – populações tradicionais – Chico Mendes e a criação das Reservas Extrativistas.

      Quem são? E onde estão? Como veem o mundo? Como se expressam no mundo?

      Exemplos: Caiçaras, pescadores, ribeirinhos, gerazeiros, quilombolas, povos originários, seringueiros, etc.

      Decreto 6.040 - 07/02/2007 que trata da Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais (PNPCT), que foi tão pouco discutida no âmbito da Educação, Saúde, Habitação, mas tão importante o conhecer e discutir (um campo em aberto de possibilidades). Mas sempre em tempo! 

      Todo o material disponibilizado nas oficinas deve ser salvo no computador do aluno, como amparo para estudos atuais e futuros.

      Esta oficina foi oferecida nos meses de junho/julho/agosto/2020.

      Relatos dos alunos(as):

      relato 6

      relato 1 oficina 2

      relato 3relato 4

      • Oficina Ecologia de Saberes

        Ol@ Pesso@s!! Bom dia, boa tarde, boa noite! esta é a nossa última oficina virtual. 

        Ela foi preparada com muito carinho, logo após ter assistido uma live (*)onde a mulher, quilombola, Eliete Paraguassú, da Ilha de Maré, Salvador, Movimento de Pescadores e Pescadoras (MPP), falava dos problemas na pandemia em sua comunidade. De como a ajuda demorava, e como eles usavam seus saberes tradicionais de cura, para se protegerem da pandemia, e como esse saber era desvalorizado pela mundo acadêmico. Estavam na live o Prof. Boaventura Sousa Santos e  Prof. Carlos Rodrigues Brandão e a fala de todos foi tão potente, que decidi usar todo  meu conhecimento interdisciplinar, para elaborar a Oficina. Ela é fruto de vivências como pesquisadora em Saúde, Ciência Ambiental e Geografia, pois trabalho com saberes da arte de curar desde a especialização, mestrado e doutorado. Como também com os conceitos de Epistemologias do Sul do professor Boaventura. Não tive como pensar muito e fiz de modo experimental, e foi um grande sucesso. 

        Link da Live(*) RODA DE CONVERSA SOBRE ECOLOGIA DE SABERES, PESQUISA PARTICIPANTE E VIGILÂNCIA POPULAR DA SAÚDE NO CONTEXTO DA PANDEMIA- Fernando Carneiro, pesquisador da Fiocruz do Ceará, do Observatório de Saúde das Populações do Campo Floresta e das Águas (Obteia) e da UPMS será o mediador dessa conversa acreditando que esse encontro gere um legado para ins); pirar pesquisas e novas práticas de Vigilância de nossa saúde...que na atual realidade precisa ser mais popular e transformadora para a defesa da vida.

        Acesso pelo Canal da Teia de Saberes e práticas no YouTube: https://www.youtube.com/channel/UC-yWO9s9VWCz8b4nyeldxvA 

          

        Ecologia de Saberes: expressões identitárias territoriais dos

        Fazeres com Saberes da Arte de Curar dos Povos e Comunidades Tradicionais. 20 horas

         Introduzir “discentes”, como sujeitos históricos, geográficos, no debate na temática dos fazeres com saberes da Arte de curar dos povos e comunidades tradicionais, marcados por identidades ligadas a territórios de vida. Todos têm modos de vida, relação sociedade/natureza, visão de mundo com outras racionalidades, práticas socioespaciais, e universos culturais.  Oportunizamos diálogo dialógico na proposta de Ecologia de Saberes, um diálogo entre saberes, encaminhada pelo sociólogo Professor Boaventura Sousa Santos, no ideal de uma educação descolonizadora, antirracista e plural.   

        Partimos do pressuposto que todos os Fazeres guardam “Saberes” como um corpus de saberes, e são construtos sociais, culturais, históricos, geográficos; neste sentido oportunizamos uma discussão descolonial (descolonizar o pensando, práticas e ações) para avançar numa educação plural e criativa, na proposta antirracista.

        Apresentaremos dois casos - duas práticas socioculturais – para levantar debates e confrontos orientados/mediados: os caiçaras do Saco de Mamanguá – Paraty, RJ e suas representações de saúde/doença/cura; e os comunitários da Vila de Itaúnas, Conceição da Barra, ES, com suas artes de curar e sua forte religiosidade do catolicismo popular, e afro-brasileira. Entre outros exemplos em forma de documentários fílmicos, debates em Fóruns e Live. Assistimos documentários fílmicos, lemos textos, artigos,  principalmente do Professor Boaventura Sousa Santos (Epistemologias do Sul).

        Todo o material disponibilizado nas oficinas deve ser salvo no computador do aluno, como amparo para estudos atuais e futuros.  

        A oficina foi ministrada no meses de julho/agosto/2020

        Relatos dos alunos:

        relato 7 oficina 3relato 7 oficina 3relato 6 oficina 3