Agenda do Curso

  • Sala de Exposição - Oficina: O Pensamento Negro para uma Educação Decolonial.

          Ola! Sejam todas, todos e todes muito bem vindos.

          Somos   as professoras Maria Luiza,  Português e Literatura, da rede estadual do Rio de Janeiro e  Raquel Matoso, História, formada pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

          Este ano enfrentamos muitos desafios, em pouco tempo tivemos que nos adequar a uma realidade totalmente diferente e inesperada quando as aulas, atividades culturais, comerciais, religiosas e toda sociabilidade em grupo foram suspensas, uma surpresa para todos nós. O meses correram e tivemos que nos adaptar a realidade virtual. Um aprendizado para todos nos da sociedade, nos adequamos realidade das  atividades a distancia, e isso não foi fácil. 

          Para suavizar tudo que estávamos vivendo, propomos a pensar uma oficina para refletir sobre os pensadores e intelectuais negres que atuam nas mais variadas áreas, porém são essenciais para pensarmos numa educação decolonial. Para isso é essencial que entendamos quanto a escrita para a população negra é, antes de tudo, um ato de resistência, já que desde o período de escravização e colonização do povo africano todos os saberes originários deste continente vêm sendo negados pela cultura ocidental eurocentrista.

          Refletir sobre a contribuição e escrita e de autores, principalmente negros ou suas influências, como instrumento de ensino-aprendizagem, perpassando por suas lutas e conquistas sociais e intelectuais. Partindo do princípio de que tais autores são, normalmente, negligenciados, invisibilizados como intelectuais e quando são citados, não são contextualizados e por isso sua proposta decolonial não tem espaço no protagonismo para uma educação igualitária.

         Pensar uma educação igualitária passa pela necessidade de entendermos que a educação não depende somente da instituição de ensino ou de profissionais de educação, mas está integrada aos demais direitos básicos garantidos pela Constituição, que complementam a segurança e o acesso à educação formal, garantindo um  espaço laico  e a igualdade de gêneros . Precisamos nos propor a rever a centralidade da euducação nos moldes europeus que embasam e norteiam nossas vidas desde o início da invasão nas américas, desta formas precisamos nos preparar para receber, acolher e preparar esta população a integração de todos os povos da nação. 

          Dessa forma os alunos prepararam quatro apresentações pensadas durante o período da oficia. Os trabalhos são:

    Etnomatemática - Estudos geométricos a partir das dimensões do tambor. Bruno Penedo (Matemática Uerj).

    Processo afrodiaspórico escravagista na perspectiva religiosa. Dayana da Silva Ferreira (História UNESA RJ)

    Ensino de espanhol a partir da análise cultural mexicana - Dia de los Muertos. Patrícia Ribeiro Brasil (Professora Rede Municipal de Porto Alegre)

    Decolonialidade do saber nas práticas educativas. Rodrigo Soares da Silva (História Uerj)

    Esperamos que gostem, e deixem seu comentário, é muito importante.